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O Novo protocolo IP
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Na grande rede de computadores que utilizamos no nosso cotidiano, o modelo de referência em camadas é na maior parte dos equipamento o modelo TCP/IP. Com o uso deste modelo é indispensável que tais equipamentos utilizem, entre outros protocolos, um que forneça para os dispositivos, um endereçamento lógico.

No modelo de camadas TCP/IP este protocolo de endereço lógico tem a identificação de Internet Protocol, ou o tão conhecido, IP.

Este protocolo tem seu documento oficial, a RFC, desde o ano de 1981. No entanto, pouco tempo depois os investigadores perceberam que o formato da versão do IP, o que utilizamos nos nossos equipamentos designado como IPv4, não teria espaço de endereço suficiente. Deu-se início a uma corrida para uma nova versão.
 
Após várias reuniões, estudos e investigações, em 1995 foi publicado a RFC 1883 com as informações da nova versão do protocolo designada como IPv6. A principal característica nesta nova versão do protocolo IP é ter mais espaço para atribuição de endereços lógicos. No entanto, o projeto de investigação resultou em outras características necessárias para a melhoria da comunicação nas redes de computadores, que estão citadas a seguir:
  • Permitir que a internet funcione com o propósito inicial de fim-a-fim: é possível que os meus equipamentos domésticos/empresariais tenham, cada, um endereço próprio. E assim utilizar o mecanismo fim-a-fim, que desde sempre foi pensado para a internet, sem o tal de NAT, o qual impede o fim-a-fim;
  • Segurança na camada de rede: este argumento é para os preocupados com segurança dos pacotes, pois desde o seu nascimento, o IPv6 tem espaço disponível para resolver a questão de criptografia;
  • Cabeçalho do IPv6 é mais simples: este argumento técnico diz respeito as informações que regulam o protocolo que é indispensável para a comunicação entre equipamentos na camada de rede. Com menos informações no cabeçalho, mais rápido para ser interpretado pelos dispositivos. E na internet, quanto mais rápido, melhor;
  • Mensagens multicast personalizadas, sem o uso do recurso do "fofoca" do Broadcast: a mensagem de informações/controle/aviso da rede pode ser específica para os grupos ao qual tem o destino certo a ser utilizado;
  • Melhora no mecanismo de QoS: melhor gestão sobre a fila de processamento do router. Com uso do QoS é possível marcar como pacotes prioritários para enfrentar a fila de processamento dos inúmeros routers existentes entre origem e destino.

Em suma, o ipv6 fornece muitas melhorias que na versão anterior. Cabe a cada utilizador, doméstico e principalmente as empresas de comunicação oferecer esta versão nos dispositivos de comunicação pois as vantagens são inúmeras.

- Publicado por Dr. Silvana Correia, Coordenadora, Formadora e Consultora da área de Sistemas TI

Habilitações

Licenciada em Processamento de Dados, especialista em Redes de Computadores e em Informática em Educação. Mestre em Ciência da Computação e em Engenharia Informática. Certificada Furukawa.
Certificada CCNA. Certificada instrutora Cisco.

Resumo de Competência

Profissional da área da TI com mais de 30 anos de experiência, com atividades na área de manutenção de computadores, projetista de infraestrutura de redes de computadores, gestora de infraestrutura de redes de computadores, consultora de novas tecnologias para uso nas redes de computadores. Professora em cursos da área da TI com mais de 25 anos de experiência, com atividades de direção de cursos em cursos de TI e na formação no ensino secundário, no ensino técnico profissional e no ensino superior. Na formação complementar com experiência no ensino presencial e online. Certificada Furukawa e Cisco/CCNA, como profissional e instrutora. Produtora de conteúdo para plataforma de ensino online.

Percurso Profissional

Desde 2023 - Formadora na High Skills nas seguintes áreas:
Desde 2019 - Professora em curso da licenciatura e em curso Técnico de Ensino Superior Profissional no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave – IPCA em curso da área de TI
Desde 2008 - Consultora em projetos de redes de computadores em formato freelancer
De 2008 a 2017 - Professora em curso da licenciatura e em curso da Pós-graduação, e Diretora de Curso em curso da licenciatura no Centro Universitário Estácio do Ceará De 2013 a 2017 - Formadora em curso técnico profissional em formato online no Instituto Federal do Ceará.
De 2005 a 2007 - Professora em curso da licenciatura e Técnica do Núcleo de Tecnologia da Informação na Faculdade do Amapá – FAMAP
De 2005 a 2007 - Professora em curso da licenciatura na Faculdade de Macapá – FAMA
De 2004 a 2006 - Professora e Diretora de curso em curso da licenciatura na Faculdade de Tecnologia do Amapá. CETE
De 1998 a 2013 - Sócia/gerente na Infonorte – Infonorte Ltda
De 1993 a 1997 - Técnica de manutenção de computadores na Sol Informática

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