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Work-Life Balance: Utopia ou Necessidade Emergente
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Diariamente somos inundados por este léxico que coloca o bem-estar dos colaboradores no centro da agenda organizacional, em que as organizações desenvolvem práticas e inovações para garantir que os colaboradores conseguem conciliar a vida pessoal e profissional, tornando os seus colaboradores mais felizes e consequentemente mais produtivos, alavancando a vantagem competitiva das próprias organizações. Trata-se genuinamente de uma relação “win-win”, em que ambas as partes saem beneficiadas e impactadas.

Esta dicotomia entre vida profissional e vida pessoal, tem inúmeros conceitos que orbitam sobre a mesma, como satisfação, felicidade, maternidade, paternidade, inteligência artificial, teletrabalho, burnout, engagement, rotatividade, quiet quitting, flexibilidade, entre muitos outros com maior ou menor importância, que devem estar presentes aquando da construção do “algoritmo” para o work-life balance da nossa organização.

As organizações que promovem, implementam e mensuram o work-life balance têm claramente uma melhoria significativa nos seus KPI, seja ao nível operacional, seja ao nível estratégico, impactando diretamente no ing e na valorização do posicionamento da organização.

Um dos primados mais importantes que as organizações podem fazer pelas suas pessoas é tratá-las como seres humanos, contudo é preciso que considerem as especificidades de cada pessoa, promovendo uma diversidade de possibilidades de escolha, nas inúmeras práticas para promover e implementar o work-life balance.

Os gestores de pessoas são fundamentais para desenharem à medida de cada organização uma política de work-life balance, em sinergia com as diferentes áreas de negócio e sempre com auscultação das suas pessoas, considerando que não existem receitas únicas para alcançar o work-life balance. É um exercício complexo e disruptivo, profundamente inovador e empreendedor, mas apaixonante, com resultados realistas e transformadores para a organização, seja ao nível da humanização do trabalho seja ao nível da sobrevivência e da sustentabilidade do negócio.

-  Publicado por Dr. Hélder Couto, Coordenador da High Skills em Gestão de Recursos Humanos

Habilitações:

Curso de Oficial da Força Aérea / Ciências Aeronáuticas, pelo Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea/Academia de Força Aérea, em 2002;
Licenciado em Sociologia pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa, em 2010;
Pós-Graduação em Análise de Dados em Ciências Sociais (SPSS), pelo ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, em 2011;
Pós-graduado em Gestão e Administração Pública pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa, em 2013; Curso de Especialização em Direção de Segurança na Universidade Aberta, em 2014.

Resumo de Competência

Formador e Consultor com competências na área dos Recursos Humanos; na Administração Pública e na Gestão e Cultura nas Organizações e com larga experiência nos mercados PALOP.

Percurso Profissional

Entre 2001 e 2002: Técnico Especializado na empresa Continental;
Entre 2002 e 2010: Oficial da Força Aérea Portuguesa (Funções de Chefia e Liderança, sendo formador interno nas Forças Armadas em áreas ligadas ao desenvolvimento e gestão de pessoal aeronáutico);
Entre 2009 e 2010: Junior Researcher na Universidade Técnica de Lisboa;
Desde 2011: Formador e Consultor Internacional; Desde 2016: Formador e Consultor na High Skills sendo o coordenador da área de Recursos Humanos



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